Saiba como mudar seu pensamento estratégico para inovar em tempos desafiadores
Estamos vivendo tempos diferentes a cada dia e novos tempos exigem novos pensamentos. Nessa perspectiva o professor da FDC e sócio-fundador da BusinesStarts, José Capito, mostra como trazer inovação para acelerar e retomar o crescimento na era pós Covid-19.
Para fazer isso, ele traz o desafio de gerar uma mudança de pensamento tanto no líder como em todos do ambiente corporativo.
“Ao longo da história toda crise gerou inovação, transformação e criação de novos negócios”, diz Capito.
O ritmo das mudanças acelerou com a crise provocada pela pandemia da Covid-19 e é provável que ainda virão muitas alterações no período após a doença.
É muito difícil definir como será o futuro, portanto é necessário estar preparado para se adaptar às transformações que estão acontecendo e às que ainda virão.
O costume é manter um pensamento linear, em acordo com aquilo que já é efetivo dentro dos negócios, mas a crise quebra com todos os paradigmas e obriga o surgimento de um pensamento novo, pois não há como tomar base nas situações antigas ou atuais.
Existem fatores essenciais para se considerar no processo para acelerar o crescimento e manter a empresa sustentável. Segundo o professor um deles é a agilidade, outro é a inovação e ambos dependem de novas formas de pensar seu negócio.
O pensamento estratégico envolve pensar o que pode acontecer no futuro e aplicar na realidade. Porém, estratégia não é só sobre pensar, ela envolve a execução.
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Então, pense nos caminhos que você pode seguir, em quais pode inovar, em quais te levarão até seus objetivos mais rápido e nos meios que pode utilizar para percorrê-los.
A seguir estão algumas metodologias e estratégias de pensamento que você poderá incorporar na sua gestão para promover a inovação e transformação:
1 – Pensamento convergente e divergente
O professor afirma que o novo modelo de pensamento organizacional deve ser ao mesmo tempo convergente e divergente: “a chave está em combinar o convergente com o divergente no nosso modelo mental”.
O pensamento convergente deve ser linear, sistemático, analítico, mais focado, refinar múltiplas ideias, buscar soluções únicas, buscar o que é melhor e pensar no “por quê?”.
O pensamento divergente deve ser flexível, interativo, criativo, fazer conexão entre ideias e gerar múltiplas delas, manter pensamento em rede e a ideia de que barreiras são oportunidades, pensar em finais abertos e no que pode não funcionar, além de pensar no “por que não?”.
Ambos são importantes nas etapas de resolução criativa de um problema. Podem ser utilizados para oferecer inovações para solucionar problemas que já estão sendo demonstrados dentro da empresa ou potencializar algo que já está sendo eficiente.
Nessa perspectiva, Capito afirma que para corrigir o rumo de um negócio é preciso saber o que já funciona e ao mesmo tempo promover a experimentação.
Trazer uma solução a partir do pensamento convergente envolve o foco na análise do problema em si e o divergente procura abordagens fora desse campo e analisando o cenário geral.
Os dois podem ser utilizados em conjunto no sentido de gerar opções inovadoras e diversas para os problemas, em seguida centralizá-las de forma organizada para escolher uma ação a ser realizada.
2 – Pensar na experiência do cliente
Toda empresa existe por um propósito. E acima daquilo que você tem a oferecer, está o que o seu cliente precisa. O problema de um cliente é o que faz uma empresa existir e gerar resultados para solucioná-lo.
Portanto, é importante encontrar as dores do seu cliente se aproximando dele e se colocando em seu lugar. Esteja sempre atento às experiências que o cliente tem com seu negócio, pensando em soluções para suprir as necessidades deles.
Consequentemente, você gera uma aproximação e sentimento de lealdade com aqueles que mais importam para seu empreendimento, os consumidores.
Em um momento de constantes mudanças como esse, os problemas vivenciados pelas pessoas também se alteram, então essa reflexão se torna mais importante do que nunca, para entender o que a sociedade precisa, o que não é mais necessário e o que ela vai precisar depois disso.
A partir da visualização desses problemas é que você poderá gerar soluções eficazes para bem posicionar sua empresa no mercado após os períodos difíceis.
3 – Vender soluções
De acordo com Capito: “não vendemos produtos e serviços, vendemos soluções para problemas reais”. Mais do que procurar um produto, os clientes procuram algo que resolva o problema deles.
A razão pela qual eles irão te procurar vai além das características e qualidades daquilo que você vende, as pessoas farão negócio com sua empresa porque você oferece ajuda para o que elas precisam.
Portanto, mantenha em sua mente quais as soluções que seu cliente está procurando e quais são as que ele provavelmente irá buscar no futuro.
Dessa forma, será possível adequar seu produto e suas estratégias às demandas atuais e às que virão após esse tempo, mantendo a sustentação do seu negócio.
4 – Metodologias ágeis
- Pensar como uma startup
Ser empresário neste momento no Brasil significa passar por pelo menos alguma dificuldade, seja ela qual for.
Em meio à corrida para permanecer em alta no comércio ou melhorar os rendimentos depois de um tempo de quebra, é preciso agilidade para se destacar.
Nesse sentido, o professor explica que quanto mais rápido você se mobilizar perante aos problemas, mais rápido terá capacidade para sair na frente.
“O modelo mental de uma startup pode trazer lições valiosas.” Para ele os processos usados por uma startup podem beneficiar igualmente as empresas já estabelecidas no mercado.
E além disso, as empresas maiores possuem a vantagem de ter experiência e modelos já estruturados que garantem a segurança nos investimentos.
O método auxilia a desenvolver práticas em sua trajetória de liderança para sair do comum e buscar a inovação frente aos desafios.
Pensar como uma startup propicia flexibilidade para se desvincular dos modelos tradicionais de gestão para conquistar a inovação exigida pelo mercado.
Essa atitude possibilita fazer alterações nos planos de ação de acordo com as mudanças no mundo, na indústria, no comércio e nos hábitos dos consumidores.
Fazendo uso dessas dicas, você poderá alinhar seu negócio para atender seu cliente da melhor forma e em qualquer circunstância.
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Para saber mais também sobre o professor José Capito, clique aqui.
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